Vagas formais de trabalho aumentaram em SC no mês de junho/22, porém com baixos salários

30/08/2022 15:54

Andrey de Paula e Silva*

Victor Hugo Azevedo Nass**

Dando sequência às análises mensais sobre a evolução do mercado formal de trabalho no Brasil e em Santa Catarina, analisam-se informações relativas ao mês de junho de 2022, de acordo com os resultados do Novo CAGED recentemente. Para isso, serão considerados os saldos mensais e as variações relativas do emprego formal por grupamento de atividades econômicas, de gênero, de escolaridade, de faixa de remuneração, das mesorregiões catarinenses e do desempenho desse indicador nas maiores cidades do estado.

De acordo com a Tabela 1, em junho o Brasil apresentou saldo de 278 mil vínculos formais de trabalho, obtendo uma expansão dos estoques de 0,7% no mês, comportamento semelhante ao verificado no mês anterior. Já Santa Catarina apresentou saldo de 9,7 mil vínculos formais, o maior desde fevereiro/22, último mês em que Santa Catarina apresentou uma expansão significativamente superior aos resultados do conjunto do país. Isso significou uma alta de 0,4% nos estoques de empregos formais catarinense.

Tabela 1 – Evolução mensal de estoque, admissões, desligamentos, saldo e variação percentual (Brasil e Santa Catarina, junho de 2021 a junho de 2022)

T1

Fonte: Novo CAGED (2022); Elaboração: NECAT/UFSC

No acumulado dos últimos 12 meses[1] foram abertas 2,63 milhões de vagas de trabalho formal no Brasil e 131 mil em Santa Catarina, um crescimento de 6,7% e 5,9%, respectivamente. Para ambos os casos, devido à desaceleração da criação de empregos formais ao longo dos últimos meses, observa-se uma diminuição das taxas anuais de crescimento. Além disso, vale destacar que em junho/22 o estoque acumulado de empregos formais do país bateu a marca dos 42 milhões de vagas.

Evolução do emprego formal no Brasil

Os dados de junho contidos na Tabela 2 revelam que novamente o setor de serviços apresentou o maior saldo no mês, com 124,5 mil vagas. Com isso, esse setor acabou sendo responsável por 44% do saldo mensal. Os subsetores que mais contribuíram para esse desempenho positivo foram: atividades administrativas e serviços complementares (41,6 mil); alojamento e alimentação (17,7 mil) e transporte, armazenagem e correio (16,7 mil). Esse setor apresentou uma expansão das vagas formais da ordem de 7,6% em um ano, ficando acima da média nacional de crescimento (6,7%), juntamente com a Construção (11,0%).

Tabela 2 – Saldo por grupamento de atividade econômica (Brasil, junho de 2022)

T2

Fonte: Novo CAGED (2022); Elaboração: NECAT/UFSC

O comércio apresentou o segundo maior resultado mensal, com 47,1 mil novas vagas no país, o que representou uma alta de 0,5% no mês. O varejo respondeu por 2/3 desse saldo, com 32 mil vagas, as quais se concentraram no comércio de produtos não especializados ou não identificados (15 mil); produtos farmacêuticos e perfumaria (4,6 mil) e alimentos e bebidas (3,7 mil). Com isso, no acumulado anual o setor teve um crescimento de 5,5%.

Na sequência aparece a indústria com saldo de 41,5 mil novas vagas, representando uma expansão da ordem de 0,5%. No acumulado de 12 meses, o setor apresenta uma taxa de crescimento de 4,6%, a mesma da agropecuária.[2] Quase a totalidade dos postos formais de trabalho criados pela indústria está concentrada na indústria de transformação (38 mil). A fabricação de produtos alimentícios (9,3 mil); preparação de produtos de couro e artigos para viagem e calçados (4,1 mil) e coque, derivados de petróleo e biocombustíveis (3 mil), foram os subsetores da indústria de transformação que mais geraram novos postos formais de trabalhos no referido mês.

A agropecuária vem logo atrás, tendo aberto 34,4 mil vagas em junho, o que para esse setor significa uma expansão de 2% no mês. Esse saldo é puxado principalmente pelos cultivos de café (6,7 mil); soja (6,6 mil); atividades de apoio à agricultura (6,3 mil) e laranja (5,9 mil). Mas, a produção de sementes certificadas apresentou uma queda considerável (-5,2 mil).

Por último, o setor de construção apresentou 30,2 mil novas vagas, representando o segundo maior crescimento no mês, uma alta de 1,2%. Esse saldo mensal estava distribuído dentre o conjunto de atividades do setor. No acumulado de um ano o setor permanece sendo o maior destaque, com alta de 11%.

A Tabela 3 apresenta o saldo dos vínculos formais de trabalho por sexo no Brasil. Houve maior participação da força de trabalho masculina no mês de junho, sendo o saldo dos homens de 163,4 mil, enquanto 114,5 mil de mulheres. A justificativa para uma maior predominância masculina é o baixo nível de admissões das mulheres dentro dos setores agropecuário, industrial e da construção. No agregado dos últimos 12 meses a participação masculina apresentou um saldo de 52,8 mil vagas superior em relação à participação feminina. Todavia, analisando-se o crescimento da participação de cada sexo na força de trabalho formal, nota-se que as mulheres apresentaram crescimento de 1,2%, patamar superior à participação dos homens no mesmo período.

Tabela 3 – Saldo por sexo (Brasil, junho de 2022)

T3

Fonte: Novo CAGED e RAIS (2022); Elaboração: NECAT/UFSC

A Tabela 4 apresenta a distribuição do saldo de empregos formais no mês de junho segundo o nível de escolaridade. A faixa dos trabalhadores que possuem ensino médio completo teve o maior saldo e a maior taxa de crescimento em um ano, ou seja, 202,6 mil novas vagas e 8,2%, respectivamente. Das vagas ocupadas por pessoas com ensino médio completo, 98,6 mil delas estão concentrados no setor de serviços e 42,5 mil no comércio. A faixa dos trabalhadores com ensino médio completo também é responsável por 75% de todas as vagas abertas no último ano. Com o segundo maior saldo, aparecem os trabalhadores com ensino fundamental incompleto, com 23,4 mil vagas, estando concentrados nos setores da agropecuária (13,2 mil) e construção (4,3 mil).

Tabela 4 – Saldo por nível de escolaridade ajustado (Brasil, junho de 2022)

T4

Fonte: Novo CAGED e RAIS (2022); Elaboração: NECAT/UFSC

A Tabela 5 apresenta a distribuição do emprego formal por faixa de remuneração. Em primeiro lugar, observa-se que a grande maioria dos postos formais de trabalho está localizada na faixa de remuneração que varia entre 1 e 2 salários mínimos, ou seja, 81% das novas vagas criadas no mês de junho/22 se localizaram nessa faixa de rendimento, representando um saldo de 225 mil vagas. Já a faixa de remuneração de 0,5 a 1 salário mínimo gerou 37 mil novas vagas formais de trabalho no mesmo período, representando 13% do total de vagas do mês. Finalmente, a faixa de até 1/2 salário mínimo respondeu por 3,6% do total de vagas em junho/22.

Desta forma, verifica-se que 97% dos postos formais de trabalho criados no mês em apreço são de remuneração inferior a dois salários mínimos. Tal cenário indica que está em curso uma precarização das relações formais de trabalho, a qual está sendo potencializada pela aceleração inflacionária verificada ao longo do ano. Tais fatos são muito mais prejudiciais às faixas de menores remunerações, uma vez que são as primeiras a perder o poder de compra, ao mesmo tempo em que o nível de endividamento das mesmas aumenta. Neste caso, dados relativos ao mês de junho revelaram que 28,5% das famílias brasileiras estavam com contas atrasadas.

Tabela 5 – Saldo por faixa de remuneração (Brasil, junho de 2022)

T5

Fonte: Novo CAGED e RAIS (2022); Elaboração: NECAT/UFSC

Nota: Faixas de remuneração em salários mínimos de 2022 (R$ 1.212)

Evolução do emprego formal em Santa Catarina

A Tabela 6 apresenta a evolução do emprego formal em Santa Catarina no mês de junho/22, segundo os grupos de atividades econômicas. Inicialmente, verifica-se que no mês em apreço foram gerados 9,6 mil novos postos formais de trabalho no estado, sendo que 4,5 mil deles foram ofertados pelo setor de serviços. Isso representa uma variação mensal de 0,5% no setor. Dentre as atividades dos serviços, os melhores resultados foram registrados nos subsetores de informação e comunicação e na administração pública, que juntos criaram 2,4 mil vagas. No acumulado de 12 meses, o setor de serviços apresentou a segunda maior taxa de crescimento, com variação de 8%.

O comércio registrou o segundo maior saldo dentre os setores em Santa Catarina, com 2,3 mil novas vagas. Em termos de subsetores, observa-se que o comércio varejista concentrou a maior parte do saldo, com 1,6 mil vagas. Com isso, no mês de junho, o setor teve um crescimento de 0,5% e no acumulado de 12 meses, de 5,9%.

Já o setor industrial apresentou alta de 1,4 mil vagas formais de trabalho em junho/22, o que representou um crescimento de 0,2% no mês e um acumulado no ano de 3%. A fabricação de artigos do vestuário e acessórios foi a atividade que mais se destacou no mês, muito embora o conjunto da indústria catarinense continue padecendo de todos os problemas enfrentados pelo setor no âmbito nacional.

Com mil novas vagas, o setor de construção vem na sequência, tendo como destaque o subsetor de construção de edifícios com 619 novas vagas formais. Tanto no mês quanto no acumulado, esse foi o setor que mais se destacou, uma vez que as taxas de crescimento, atingiram 0,9% e 13,2%, respectivamente.

Tabela 6 – Saldo por grupamento de atividade econômica (Santa Catarina, junho de 2022)

T6

Fonte: Novo CAGED (2022); Elaboração: NECAT/UFSC

A agropecuária foi o setor que apresentou o pior resultado, com apenas 223 vagas formais no mês. Em termos percentuais, isso significou uma variação no mês da ordem de 0,5%, e um acumulado no ano de 1%. Em junho/22, o que manteve o saldo positivo foi a atividade de pesca, que abriu 466 vagas, enquanto no cultivo de maçã houve uma redução de 222 vagas formais.

A Tabela 7 apresenta a evolução dos vínculos formais de trabalho no mês de junho/22, segundo o sexo dos trabalhadores. Homens e mulheres apresentaram saldos praticamente iguais no mês, com homens liderando a contratação na indústria e na construção e as mulheres nos serviços. Entretanto, no acumulado de um ano, as mulheres apresentaram um saldo superior da ordem de 5,1 mil vagas.

Tabela 7 – Saldo por sexo (Santa Catarina, junho de 2022)

T7

Fonte: Novo CAGED e RAIS (2022); Elaboração: NECAT/UFSC

 A Tabela 8 apresenta o saldo do emprego formal catarinense no mês de junho/22, segundo o grau de escolaridade. Da mesma forma que o observado no país, as pessoas com ensino médio completo foram aquelas que mais conseguiram as vagas formais de emprego no estado, ou seja, 71% do saldo total. Já a faixa de ensino médio incompleto, com 1.084 vagas, respondeu por 11% do total mensal. Com isso, observa-se que nestas duas faixas de escolaridade estavam concentradas 88% das contratações de junho no estado catarinense.

Tabela 8 – Saldo por nível de escolaridade (Santa Catarina, junho de 2022)

T8

Fonte: Novo CAGED e RAIS (2022); Elaboração: NECAT/UFSC

Analisando o acumulado dos últimos 12 meses, nota-se que a faixa de ensino médio completo, representando 67% do saldo acumulado e tendo aberto 89 mil novas vagas no período, apresentou a segunda maior variação dentre todas as faixas de escolaridade (7,6%), enquanto a faixa do ensino médio incompleto teve a maior variação positiva nos últimos 12 meses, ou seja, da ordem de 9,1%.

A Tabela 9 apresenta a distribuição do emprego formal no mês de junho/22, segundo as faixas de remuneração. A faixa entre 1 e 2 salários mínimos, com 9,9 mil vínculos, acabou sendo maior que o saldo total do estado, devido aos desligamentos presentes nas faixas salariais superiores. O segundo maior saldo ocorreu na faixa de 0,5 a 1 salário mínimo, com 1,4  mil vagas. Somadas com as 325 vagas formadas nas faixas de renda até 0,5 SM, estas são as três únicas que encerram o mês em alta.

As faixas salariais superiores a 2 salários mínimos sofreram retração de 1,9 mil vagas em junho, aumentando ainda mais a concentração de vagas nas faixas de remuneração inferiores. Esse comportamento de Santa Catarina é bem mais expressivo que o verificado para o conjunto do país, indicando que a precarização das condições salariais pode estar sendo mais expressiva em Santa Catarina, comparativamente ao conjunto do país. E isso tem implicações diretas sobre a capacidade de reprodução das condições de vida dessas camadas de assalariados que recebem, no máximo, até dois salários mínimos mensais.

Tabela 9 – Saldo por faixa de remuneração (Santa Catarina, junho de 2022)

T9

Fonte: Novo CAGED e RAIS (2022); Elaboração: NECAT/UFSC

A Tabela 10 mostra a distribuição mesorregional dos empregos formais no mês de junho/22. Inicialmente destaca-se que a região do Vale do Itajaí registrou o maior saldo do mês e o maior saldo acumulado do ano, mediante a abertura de 3,7 mil e 42,8 mil vagas, respectivamente. Em junho, o saldo da região correspondeu a 38% da totalidade das vagas criadas no estado, sendo que o desempenho dessa região foi impulsionado pelo setor de serviços, especialmente pelas atividades de informação e comunicação. Com isso, no acumulado anual a região cresceu 7,1%, a segunda maior taxa dentre todas as regiões.

A região Norte manteve-se no ritmo de crescimento do estado, com alta mensal de 0,5% ao final do mês considerado, fruto de um saldo de 2.500l vagas. Esse resultado foi muito influenciado pelo setor de serviços, com destaque para as atividades administrativas e serviços complementares. Porém, vale mencionar os desligamentos que ocorreram na indústria catarinense, apesar do setor ter encerrado o mês com saldo positivo. Por isso, a região aparece com o segundo menor acumulado dentre todas as mesorregiões (4,8%).

Na sequência, a região Sul apresentou um saldo positivo de 1,5 mil vínculos formais, com crescimento de 0,5%. O setor de serviços e comércio foram os principais responsáveis por esse aumento das vagas. No acumulado do ano a mesorregião Sul catarinense teve 16,5 mil novas vagas formais e um crescimento de 5,9%.

Tabela 10 – Saldo por mesorregião (Santa Catarina, junho de 2022)

T10

Fonte: Novo CAGED (2022); Elaboração: NECAT/UFSC

O Oeste Catarinense abriu 1,2 mil vagas no mês de junho, com uma variação de 0,3% em seu estoque de vagas formais de trabalho. Os serviços foram os protagonistas do saldo do oeste catarinense. Com isso, a região atingiu um saldo anual de 12,9 mil vínculos formais de trabalho e um aumento de 3,3% no ano, configurando a variação percentual mais baixa entre todas as mesorregiões.

Em termos absolutos, a região da Grande Florianópolis foi a segunda com o menor número de postos formais de trabalho (1.223 empregos) no último mês. Essas vagas foram criadas pelos setores de serviços e do comércio. Mesmo assim, a região apresentou a maior variação positiva dentre todas as regiões no acumulado de 12 meses, da ordem de 8,1%.

Por fim, a região Serrana foi a única que apresentou uma variação percentual mensal negativa da ordem de -0,4%. O fator responsável por essa baixa mensal está relacionado ao fechamento de vagas do setor agropecuário, especialmente do setor de produção de maçã. Mesmo assim, o acumulado dos últimos 12 meses da região atingiu uma taxa de 4,9%, a terceira menor dentre todas as mesorregiões.

A Tabela 11 analisa os saldos das 13 cidades de Santa Catarina que possuem mais de 100 mil habitantes, destacando-se que as mesmas foram responsáveis por 47% de todos os postos formais criados no estado durante o mês de junho/22, demonstrando que os novos empregos formais no estado têm sido gerados de maneira menos concentrada nas grandes cidades. O município que teve a maior representatividade dentre os analisados foi Joinville, com saldo de 1,4 mil vagas formais de trabalho, tornando-se responsável por 14,6% do saldo total do estado. Das 1,6 mil vagas formais criadas nessa cidade, 75% delas foram impulsionadas pelo setor de serviços, mesmo com pequenas oscilações negativas em alguns subsetores na indústria de transformação da região.

Tabela 11 – Saldo das cidades com mais de 100 mil habitantes (Santa Catarina, junho de 2022)

T11

Fonte: Novo CAGED (2022); Elaboração: NECAT/UFSC

O município de Criciúma, com a abertura de 834 vagas formais, passou a ser a segunda cidade com maior participação, representando 6,1% do saldo estadual. Neste caso, nota-se uma diversidade maior da atuação dos setores dos serviços e da indústria, ainda que o mais expressivo seja o de serviços, conforme tendência vista em quase todo o restante do estado.

 Em contraste com os dois maiores saldos, verifica-se que os municípios de Palhoça, Lages e Tubarão apresentaram saldos negativos que, quando somados, atingiram aproximadamente 200 postos de trabalho eliminados. Destaca-se que nessas cidades, os saldos negativos decorreram de diversos setores, exceto do setor do comércio.

Considerações Finais

Os postos formais de trabalho criados no mês de junho/22 tiveram uma aceleração das contratações em relação aos meses imediatamente anteriores. Tal comportamento continua sendo puxado pelo setor de serviços, o qual foi responsável por grande parte das vagas, situação que se repete tanto no país como em Santa Catarina.

Regionalmente, os municípios de Joinville e Criciúma se destacaram, uma vez que juntos responderam por aproximadamente do saldo estadual. Além disso, notou-se uma tendência de concentração das novas vagas nas faixas de remuneração inferiores. Esse comportamento de Santa Catarina é bem mais expressivo que o verificado para o conjunto do país, indicando que a precarização das condições salariais pode estar sendo mais expressiva em Santa Catarina, comparativamente ao conjunto do país. E isso tem implicações diretas sobre a capacidade de reprodução das condições de vida dessas camadas de assalariados que recebem, no máximo, até dois salários mínimos mensais.

Referências

COMÉRCIO, Confederação Nacional do. Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor: junho/22. junho/22. 2022. Disponível em: https://portal-bucket.azureedge.net/wp-content/2022/07/7179e1c1f1ea02f1f74bd176d60a3e06.pdf. Acesso em: 18 ago. 2022.

MINISTÉRIO DO TRABALHO (Brasil). Programa de Disseminação das Estatísticas do Trabalho (org.). NOVO CAGED. 2022. Disponível em: http://pdet.mte.gov.br/novo-caged. Acesso em: 29 jun. 2022.


* Graduando em Ciências Econômicas na UFSC e bolsista do NECAT. E-mail: andreydps16@gmail.com.

**  Graduando em Ciências Econômicas na UFSC e bolsista do NECAT. E-mail: victorhugonass@gmail.com .

[1] A variação acumulada em 12 meses se refere ao crescimento do estoque de empregos formais entre julho de 2021 e junho de 2022.

[2] O setor industrial sofreu vigorosas desacelerações nos anos de 2020 e 2021, em decorrência dos impactos da pandemia sobre os níveis de demanda internos e externos e dos gargalos das cadeias de fornecimento de insumos. Em 2022, complementando esses fatores, a aceleração inflacionária, o ciclo de alta da taxa básica de juros e as tensões geopolíticas mundiais têm desestimulado a produção e condicionado o resultado pouco expressivo para o saldo dos empregos formais.