Informativo NECAT – 34ª edição: Dezembro de 2024
Foi publicada a edição de número 34 do informativo NECAT.
Para fazer a leitura completa, basta clicar aqui ou acessar a aba Inf. Necat Edição atual.
Foi publicada a edição de número 34 do informativo NECAT.
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A Revista NECAT vem contribuindo para promover e disseminar o conhecimento sobre os mais distintos temas e assuntos pertinentes ao desenvolvimento socioeconômico do país e do estado catarinense. Nesta edição contamos com as contribuições de um conjunto de autores que se debruçaram a analisar os últimos trinta anos sob a ótica do papel desempenhado pelo programa de estabilização monetária instituído em julho de 1994.
Paulo Kliass*
Alguns dos problemas mais graves que vêm afetando a sociedade brasileira ao longo das últimas décadas podem ser condensados em um binômio de natureza bastante perversa: a desindustrialização combinada à financeirização. Ao contrário do que afirmam aqueles que defendem o ocorrido, não se trata de um processo natural e inevitável, decorrente apenas de uma tendência geral observada em quase todos os países do mundo. A forma como o fenômeno tomou corpo no Brasil demonstra que foi algo estimulado e induzido a partir de decisões tomadas no âmbito do aparelho de Estado e que foram implementadas sob a forma intencional de políticas públicas devastadoras.
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Pietro Borsari*
Ezequiela Scapini**
José Dari Krein***
Marcelo Manzano****
Na última semana a bandeira pelo fim da jornada de trabalho 6×1 retornou à agenda pública brasileira. A pauta, que tomou muito setores da esquerda de surpresa, tem atraído milhares de trabalhadores e trabalhadoras que veem suas vidas sufocadas pela jornada extenuante e por condições de trabalho cada vez mais precárias. Não são poucos os relatos nas redes sociais de sobrecarga e assédio no âmbito de trabalho e só a petição pública feita pelo Movimento Vida Além do Trabalho (VAT) já conta com mais de 2 milhões de assinaturas.
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Lauro Mattei*
A cúpula do G20 – grupo de líderes das vinte maiores economias do mundo – realizou sua reunião anual de 2024 no Rio de Janeiro entre os dias 18 e 19.11.2024. Nesta edição, além dos Chefes de Estado do G20[1], foram convidados diversos líderes mundiais, além de organismos internacionais (ONU/FAO/OMS/BID, etc.). Com isso, pode-se dizer que o mundo político mundial esteve presente neste fórum organizado e realizado pelo Governo Brasileiro.
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José Luís Fiori*
A maioria dos analistas está de acordo que o fracasso internacional do governo de Joe Biden teve um papel importante na vitória de Donald Trump, nas eleições do dia 5 de novembro de 2024. Com destaque para a humilhante retirada americana do Afeganistão; para o fracasso da OTAN na Guerra da Ucrânia; ou finalmente, para a ambiguidade dos EUA frente ao genocídio israelense da Faixa de Gaza, dividido entre seus apelos humanitários, e o fornecimento direto das armas, do dinheiro e das informações utilizadas pelo governo de Israel no bombardeio da população palestina.
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Michael Roberts*
O mercado de ações dos EUA está crescendo, o dólar está em alta nos mercados de câmbio, a economia dos EUA está rolando perto de 2,5% de crescimento real do PIB, o desemprego não é superior a 4,1%. Parece que a economia dos EUA está alcançando o que vem sendo chamado de ‘pouso suave’, ou seja, uma saída da crise pandêmica de 2020 sem recessão. Na verdade, parece não haver pouso algum. Alguns chegam a pensar num rejuvenescimento: a economia dos EUA estaria ficando cada vez mais jovem e melhor.
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Foi publicada a edição de número 33 do informativo NECAT.
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Michael Roberts*
É preciso dizer que as teorias que avançam para a “recuperação do atraso” são vagas e, como tais, pouco convincentes
Ponto 1
Daron Acemoglu, Simon Johnson e James A. Robinson receberam, agora em 2024, o prêmio Nobel (que, na verdade, é o prêmio Riksbank) de Economia “por seus estudos sobre a formação das instituições e sobre como elas afetam a prosperidade”. Daron Acemoglu e Simon Johnson são professores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. James Robinson é professor da Universidade de Chicago, também nos Estados Unidos.
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Luiz Carlos Bresser-Pereira*
Considerações sobre o livro de Celso Furtado.
Em 1974, quando Celso Furtado publicou O mito do desenvolvimento econômico, ele estava preocupado com o problema dos recursos naturais não-renováveis que estabeleciam um limite para o crescimento da renda e do consumo no mundo – preocupação que se apoiava no livro recém-publicado, The limits of growth, preparado por um grupo interdisciplinar do M.I.T. para o Clube de Roma.1
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Foi publicado o Texto para Discussão nº064, elaborado por Lauro F. Mattei, Samya Campana, Kauê S. Alexandre e Bonifácio Packer, com o título “Análise da evolução da pobreza monetária no Brasil e em Santa Catarina no período entre 2012-2022”
Para ler o texto, basta clicar aqui ou acessar a Aba de Textos para Discussão.
Fernando Nogueira da Costa*
A tradição do nacional-desenvolvimentismo foi a defesa da industrialização no Brasil para tirar o atraso histórico. Uma parte da esquerda, nos anos 1950s, defensora do “socialismo em um só país”, isto é, na URSS, chegou a defender ardorosamente a aliança da classe operária com a burguesia nacional com esse propósito, dispondo a aceitar os baixos salários reais sem reposição!
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Rogério Sobreira*
No começo do mês de outubro, o mercado financeiro apresentou mais um episódio de estresse – representado majoritariamente pela “abertura” da curva de juros e pela elevação das taxas de inflação implícita – o qual foi vastamente atribuído pela grande imprensa como produto da indisposição – ou incapacidade – do governo federal em buscar o controle das despesas a fim de cumprir o estabelecido no novo arcabouço fiscal.
O objetivo deste artigo é analisar até que ponto este episódio de estresse pode ser creditado à piora nas expectativas a respeito da política fiscal, bem como discutir as razões desta piora e a pertinência das mesmas.
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Foi publicado o Texto para Discussão nº063, elaborado por Lauro F. Mattei e Vicente Loeblein Heinen, com o título “A militarização das escolas melhora o desempenho escolar? Evidências a partir da implantação dessas escolas no estado de Santa Catarina”
Para ler o texto, basta clicar aqui ou acessar a Aba de Textos para Discussão.
Paulo Nogueira Batista Jr.*
Os BRICS vêm discutindo há algum tempo a possibilidade de construir arranjos alternativos ao dólar norte-americano e ao sistema de pagamentos ocidentais. A atual ordem — mais correto seria dizer desordem — monetária e financeira internacional, dominada pelos Estados Unidos e seus aliados, se mostra crescentemente disfuncional e insegura. O sistema foi transformado em arma geopolítica para aplicação de sanções, punições e confiscos.
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