Informativo NECAT – 33ª edição: Novembro de 2024
Foi publicada a edição de número 33 do informativo NECAT.
Para fazer a leitura completa, basta clicar aqui ou acessar a aba Inf. Necat Edição atual.
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Michael Roberts*
É preciso dizer que as teorias que avançam para a “recuperação do atraso” são vagas e, como tais, pouco convincentes
Ponto 1
Daron Acemoglu, Simon Johnson e James A. Robinson receberam, agora em 2024, o prêmio Nobel (que, na verdade, é o prêmio Riksbank) de Economia “por seus estudos sobre a formação das instituições e sobre como elas afetam a prosperidade”. Daron Acemoglu e Simon Johnson são professores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. James Robinson é professor da Universidade de Chicago, também nos Estados Unidos.
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Luiz Carlos Bresser-Pereira*
Considerações sobre o livro de Celso Furtado.
Em 1974, quando Celso Furtado publicou O mito do desenvolvimento econômico, ele estava preocupado com o problema dos recursos naturais não-renováveis que estabeleciam um limite para o crescimento da renda e do consumo no mundo – preocupação que se apoiava no livro recém-publicado, The limits of growth, preparado por um grupo interdisciplinar do M.I.T. para o Clube de Roma.1
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Foi publicado o Texto para Discussão nº064, elaborado por Lauro F. Mattei, Samya Campana, Kauê S. Alexandre e Bonifácio Packer, com o título “Análise da evolução da pobreza monetária no Brasil e em Santa Catarina no período entre 2012-2022”
Para ler o texto, basta clicar aqui ou acessar a Aba de Textos para Discussão.
Fernando Nogueira da Costa*
A tradição do nacional-desenvolvimentismo foi a defesa da industrialização no Brasil para tirar o atraso histórico. Uma parte da esquerda, nos anos 1950s, defensora do “socialismo em um só país”, isto é, na URSS, chegou a defender ardorosamente a aliança da classe operária com a burguesia nacional com esse propósito, dispondo a aceitar os baixos salários reais sem reposição!
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Rogério Sobreira*
No começo do mês de outubro, o mercado financeiro apresentou mais um episódio de estresse – representado majoritariamente pela “abertura” da curva de juros e pela elevação das taxas de inflação implícita – o qual foi vastamente atribuído pela grande imprensa como produto da indisposição – ou incapacidade – do governo federal em buscar o controle das despesas a fim de cumprir o estabelecido no novo arcabouço fiscal.
O objetivo deste artigo é analisar até que ponto este episódio de estresse pode ser creditado à piora nas expectativas a respeito da política fiscal, bem como discutir as razões desta piora e a pertinência das mesmas.
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Foi publicado o Texto para Discussão nº063, elaborado por Lauro F. Mattei e Vicente Loeblein Heinen, com o título “A militarização das escolas melhora o desempenho escolar? Evidências a partir da implantação dessas escolas no estado de Santa Catarina”
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Paulo Nogueira Batista Jr.*
Os BRICS vêm discutindo há algum tempo a possibilidade de construir arranjos alternativos ao dólar norte-americano e ao sistema de pagamentos ocidentais. A atual ordem — mais correto seria dizer desordem — monetária e financeira internacional, dominada pelos Estados Unidos e seus aliados, se mostra crescentemente disfuncional e insegura. O sistema foi transformado em arma geopolítica para aplicação de sanções, punições e confiscos.
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Vicente Loeblein Heinen*
O IBGE divulgou recentemente a edição temática da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) sobre o trabalho infantil, com dados referentes a 2023. De acordo com o levantamento, no último ano havia 1,6 milhão de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil no Brasil e 41 mil em Santa Catarina. Em ambos os casos, trata-se do menor número da série histórica, iniciada em 2016.
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José Luís Fiori
O projeto inicial da Comunidade Europeia propunha a desmilitarização parcial dos Estados europeus, que deveriam transferir sua soberania militar para uma organização supranacional de defesa – a OTAN, que já havia sido criada em 1949 – que garantiria “ajuda mútua” em caso de ataque externo a algum dos países-membros da comunidade. Apesar disso, o Tratado de Maastricht, assinado logo depois da unificação da Alemanha, estabeleceu como objetivo o desenvolvimento de uma política de segurança coletiva própria da União Europeia, mas até hoje nunca havia logrado equacionar o problema do relacionamento desta política de defesa regional com a política de segurança coletiva da OTAN, tutelada pelos Estados Unidos.
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Renildo Souza*
Neste segundo artigo da série, voltamos a discutir as possíveis pistas, os começos de elaboração, acerca da finança da lavra de Karl Marx na Seção V do livro III de O capital.
Capitalistas monetários e produtivos
A separação de capitalistas monetários e capitalistas industriais deu materialidade à criação da categoria dos juros, observava Karl Marx. O capitalista monetário e o capitalista produtivo “representam papéis diferentes no processo de reprodução”,1 argumentava Marx. Essa separação entre os capitalistas não era um entendimento subjetivo desses personagens do capital. Havia o fato objetivo da destinação dos juros para o capitalista monetário e do ganho empresarial para o capitalista ativo. Tratava-se de uma divisão quantitativa e qualitativa, ao mesmo tempo.
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Eleutério F. S. Prado*
O que se observa agora é o capitalismo financeirizado, em que domina a lógica D – D’, lógica que subsumiu em si a lógica própria do capital industrial
É bem sabido que Karl Marx, já em meados do século XIX, contemplou o processo de socialização do capital, ou seja, a superação da forma “capital privado” pela forma “capital social”. No primeiro caso, a empresa capitalista típica figura como propriedade de certos indivíduos – personificações –, os quais se comportam como capitalistas industriais e/ou comerciais.
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Fernando Abrucio*
Entre os grandes problemas atuais, o primeiríssimo da lista é a questão ambiental e climática. A resolução dela é essencial para evitarmos uma destruição enorme de nossas estruturas econômicas e sociais. Países que não enfrentam urgências severas podem pagar um custo muito alto. E não se trata apenas dos efeitos mais imediatos, capazes de matar pessoas, como na pandemia de covid-19, ou gerar recessão e perda de empregos. Algumas questões prementes têm consequências temporais mais longas.
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Paulo Nogueira Batista Jr.*
Considerações acerca dos méritos do general e algumas comparações com Lula.
Na minha longa experiência como colunista, aprendi que não é recomendável publicar artigos em sequência. Entre um e outro artigo, acontecem mil coisas, vem uma torrente de outros artigos e notícias, e o leitor do texto inicial já nem lembra dele ou perdeu o interesse pelo tema. Mesmo assim, é exatamente o que vou fazer hoje – retomar um aspecto do publicado em homenagem aos 70 anos do suicídio de Vargas.
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Foi publicado o Texto para Discussão nº062, elaborado por Lauro F. Mattei, com o título “Notas sobre os 30 anos do Plano Real: da tragédia da inflação à armadilha das taxas de juros elevadas”
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