Núcleo de Estudos de Economia Catarinense
  • Urbanização em lugar da industrialização

    Fernando Nogueira da Costa*

    A tradição do nacional-desenvolvimentismo foi a defesa da industrialização no Brasil para tirar o atraso histórico. Uma parte da esquerda, nos anos 1950s, defensora do “socialismo em um só país”, isto é, na URSS, chegou a defender ardorosamente a aliança da classe operária com a burguesia nacional com esse propósito, dispondo a aceitar os baixos salários reais sem reposição!
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  • O recente estresse do mercado financeiro: somente desconfiança quanto à política fiscal?

    Rogério Sobreira*

    No começo do mês de outubro, o mercado financeiro apresentou mais um episódio de estresse – representado majoritariamente pela “abertura” da curva de juros e pela elevação das taxas de inflação implícita – o qual foi vastamente atribuído pela grande imprensa como produto da indisposição – ou incapacidade – do governo federal em buscar o controle das despesas a fim de cumprir o estabelecido no novo arcabouço fiscal.
    O objetivo deste artigo é analisar até que ponto este episódio de estresse pode ser creditado à piora nas expectativas a respeito da política fiscal, bem como discutir as razões desta piora e a pertinência das mesmas.
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  • TD 063-2024- A MILITARIZAÇÃO DAS ESCOLAS MELHORA O DESEMPENHO ESCOLAR? EVIDÊNCIAS A PARTIR DA IMPLANTAÇÃO DESSAS ESCOLAS NO ESTADO DE SANTA CATARINA

    Foi publicado o Texto para Discussão nº063, elaborado por Lauro F. Mattei e Vicente Loeblein Heinen,  com o título “A militarização das escolas melhora o desempenho escolar? Evidências a partir da implantação dessas escolas no estado de Santa Catarina”

    Para ler o texto, basta clicar aqui ou acessar a Aba de Textos para Discussão.


  • BRICS – Como chegar a uma nova moeda de reserva internacional?

    Paulo Nogueira Batista Jr.*

    Os BRICS vêm discutindo há algum tempo a possibilidade de construir arranjos alternativos ao dólar norte-americano e ao sistema de pagamentos ocidentais. A atual ordem — mais correto seria dizer desordem — monetária e financeira internacional, dominada pelos Estados Unidos e seus aliados, se mostra crescentemente disfuncional e insegura. O sistema foi transformado em arma geopolítica para aplicação de sanções, punições e confiscos.
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  • As políticas públicas do Governo Federal e a melhoria da renda das famílias promoveram redução do trabalho infantil em Santa Catarina em 2023

    Vicente Loeblein Heinen*

    O IBGE divulgou recentemente a edição temática da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) sobre o trabalho infantil, com dados referentes a 2023. De acordo com o levantamento, no último ano havia 1,6 milhão de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil no Brasil e 41 mil em Santa Catarina. Em ambos os casos, trata-se do menor número da série histórica, iniciada em 2016.
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  • A União Europeia, a OTAN e os Cavaleiros Templários

    José Luís Fiori

    O projeto inicial da Comunidade Europeia propunha a desmilitarização parcial dos Estados europeus, que deveriam transferir sua soberania militar para uma organização supranacional de defesa – a OTAN, que já havia sido criada em 1949 – que garantiria “ajuda mútua” em caso de ataque externo a algum dos países-membros da comunidade. Apesar disso, o Tratado de Maastricht, assinado logo depois da unificação da Alemanha, estabeleceu como objetivo o desenvolvimento de uma política de segurança coletiva própria da União Europeia, mas até hoje nunca havia logrado equacionar o problema do relacionamento desta política de defesa regional com a política de segurança coletiva da OTAN, tutelada pelos Estados Unidos.
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  • Informativo NECAT – 32ª edição: Outubro de 2024

    Foi publicada a edição de número 32 do informativo NECAT.

    Para fazer a leitura completa, basta clicar aqui ou acessar a aba Inf. Necat Edição atual.


  • Karl Marx e a financeirização: a categoria juros como fenômeno geral

    Renildo Souza*

    Neste segundo artigo da série, voltamos a discutir as possíveis pistas, os começos de elaboração, acerca da finança da lavra de Karl Marx na Seção V do livro III de O capital.

    Capitalistas monetários e produtivos

    A separação de capitalistas monetários e capitalistas industriais deu materialidade à criação da categoria dos juros, observava Karl Marx. O capitalista monetário e o capitalista produtivo “representam papéis diferentes no processo de reprodução”,1 argumentava Marx. Essa separação entre os capitalistas não era um entendimento subjetivo desses personagens do capital. Havia o fato objetivo da destinação dos juros para o capitalista monetário e do ganho empresarial para o capitalista ativo. Tratava-se de uma divisão quantitativa e qualitativa, ao mesmo tempo.
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  • Sobre a socialização do capital

    Eleutério F. S. Prado*

    O que se observa agora é o capitalismo financeirizado, em que domina a lógica D – D’, lógica que subsumiu em si a lógica própria do capital industrial

    É bem sabido que Karl Marx, já em meados do século XIX, contemplou o processo de socialização do capital, ou seja, a superação da forma “capital privado” pela forma “capital social”. No primeiro caso, a empresa capitalista típica figura como propriedade de certos indivíduos – personificações –, os quais se comportam como capitalistas industriais e/ou comerciais.
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  • Urgências que colocam o país em risco

    Fernando Abrucio*

    Entre os grandes problemas atuais, o primeiríssimo da lista é a questão ambiental e climática. A resolução dela é essencial para evitarmos uma destruição enorme de nossas estruturas econômicas e sociais. Países que não enfrentam urgências severas podem pagar um custo muito alto. E não se trata apenas dos efeitos mais imediatos, capazes de matar pessoas, como na pandemia de covid-19, ou gerar recessão e perda de empregos. Algumas questões prementes têm consequências temporais mais longas.
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  • Sobre Ernesto Geisel

    Paulo Nogueira Batista Jr.*

    Considerações acerca dos méritos do general e algumas comparações com Lula.

    Na minha longa experiência como colunista, aprendi que não é recomendável publicar artigos em sequência. Entre um e outro artigo, acontecem mil coisas, vem uma torrente de outros artigos e notícias, e o leitor do texto inicial já nem lembra dele ou perdeu o interesse pelo tema. Mesmo assim, é exatamente o que vou fazer hoje – retomar um aspecto do publicado em homenagem aos 70 anos do suicídio de Vargas.
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  • TD 062-2024- NOTAS SOBRE OS 30 ANOS DO PLANO REAL: DA TRAGÉDIA DA INFLAÇÃO À ARMADILHA DAS TAXAS DE JUROS ELEVADAS

    Foi publicado o Texto para Discussão nº062, elaborado por Lauro F. Mattei, com o título “Notas sobre os 30 anos  do Plano Real: da tragédia da inflação à armadilha das taxas de juros elevadas”

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  • Existem razões objetivas para o copom aumentar os juros na reunião de 18 de setembro de 2024?

    José Luis Oreiro*

    Pelo que é divulgado pela imprensa com base em suas fontes do mercado financeiro o Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil deverá elevar na reunião de hoje (18/09) a taxa básica de juros em 0,25 p.p para 10,75% a.a, reiniciando assim o ciclo de aumento da taxa de juros, após um breve período de queda, iniciado em 02 de agosto de 2023, quando foi reduzida de 13,75% a.a para 13, 25% a.a, e terminado em 08 de maio de 2024.
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  • A new trilemma haunts the word economy

    Dani Rodrick*

    It may be impossible simultaneously to combat climate change, boost the middle class in advanced economies, and reduce global poverty. Under current policy trajectories, any combination of two goals appears to come at the expense of the third.
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  • Informativo NECAT – 31ª edição: Setembro de 2024

    Foi publicada a edição de número 31 do informativo NECAT.

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