Michael Roberts*
A 80ª edição da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU 80) foi inaugurada ontem em Nova York. O tema deste ano é: “Melhor juntos: 80 anos e mais pela paz, pelo desenvolvimento e pelos direitos humanos”, destacando a urgência de cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e revigorar a “cooperação global”.
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Paul Krugman*
No início desta semana, entrevistei Peter Hotez e Michael Mann, autores de um novo livro, que será lançado na próxima semana, intitulado “ Ciência sob cerco ”. Publicarei a entrevista no sábado. Ambos são cientistas eminentes que desempenharam papéis fundamentais em debates sobre políticas públicas — Hotez sobre vacinas, Mann sobre mudanças climáticas. Eles escreveram o livro para combater a onda de reação contra a ciência. E essa onda de reação é especialmente trágica porque há, ou deveria haver, muitas boas notícias neste momento. Em ambas as áreas, os reacionários estão tentando estrangular tecnologias que têm o potencial de tornar o mundo um lugar muito melhor.
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José Luis Fiori*
O confronto comercial entre EUA e Brasil transcende questões tarifárias para expor a crise terminal do sistema internacional liberal. Enquanto a China consolida sua ascensão tecnológica e a Europa se fragmenta, o mundo caminha para uma nova ordem multipolar onde a capacidade nuclear pode determinar quem tem direito à soberania plena.
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Lauro Mattei*
INTRODUÇÃO
Desde o início do segundo mandato do Governo Trump (janeiro de 2025) o centro do debate tem sido a política comercial dos EUA em relação ao restante do mundo. Na verdade, Trump apenas está retomando assunto que já havia sido bastante polêmico em seu mandato anterior (2017-2020). Naquela época, visando conter os déficits comerciais dos EUA com a China, houve um aumento médio das tarifas sobre as exportações chinesas de 2,5%. Registre-se que tal processo foi implementado à época em conflito aberto com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) que estavam em vigor.
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Tamires Boing1
João Marcelo Sovinski2
Os dados do Novo Caged de junho/2025 evidenciaram que o mercado de trabalho formal do país se expandiu em 0,3% com abertura de 166,6 mil vagas. Já em Santa Catarina foram gerados 6,5 mil novos postos de trabalho, correspondendo a um crescimento de 0,2%, conforme demonstrado na Tabela 1. Quando descontados os efeitos sazonais, o crescimento em ambos permanece o mesmo, evidenciando a ausência desses efeitos.
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Lauro Mattei*
INTRODUÇÃO
O período pandêmico (2020-2022) registrou, diferentemente de outras crises econômicas e políticas, um impacto brutal sobre o nível da produção com efeitos imediatos sobre o nível de emprego e dos salários em todo o país a partir de março de 2020 cuja marca maior foi a elevação dos níveis de desocupação em todas as unidades da federação. Esse cenário só começou a ser modificado a partir de 2023, ano em que a economia brasileira retomou seu dinamismo em patamares idênticos e até mesmo superiores ao período pré-pandemia.
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Kauê Soares Alexandre*
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) acompanha o comportamento conjuntural do setor de serviços no país e nas 27 Unidades Federativas (UFs) ao pesquisar a receita bruta de serviços em empresas juridicamente constituídas, cujo número de pessoas ocupadas que desempenham como atividade principal um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação, seja igual ou superior a 20. Em 11 de julho foi divulgada a trigésima segunda edição da pesquisa, relativa ao mês de junho de 2025, após o início das alterações metodológicas que visaram captar melhor as mudanças econômicas em curso3.
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Rafael Nicolo Serra Ferreira*
A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), constitui um dos principais instrumentos para acompanhar a dinâmica conjuntural do comércio varejista no Brasil. O levantamento mensura a receita bruta de revenda das empresas formalmente registradas, com 20 ou mais empregados, cuja atividade principal está vinculada ao comércio. De caráter contínuo e com abrangência nacional, a pesquisa cobre as 27 Unidades da Federação, gerando indicadores mensais de volume de vendas e receita nominal, atualizados em séries históricas, tendo 2022 como ano-base. Além do varejo restrito, a PMC contempla ainda o varejo ampliado, que incorpora outras atividades como a comercialização de veículos, motocicletas, peças e materiais de construção.
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Gabriel Schwalbe Hoffmann*
A pesquisa sobre a Produção Industrial Mensal – PIM Regional é realizada pelo IBGE desde a década de 1970 sintetizando um conjunto de indicadores de curto prazo relativos ao comportamento da produção real da indústria extrativa e de transformação. Para tanto, são produzidos índices mensais para 17 unidades da federação segundo o critério de que tais unidades federativas tenham participação de, no mínimo, 0,50% do total do valor da transformação nacional. Ressalta-se que no caso da região Nordeste é realizado um agregado regional, razão pela qual tal região figura junto com as unidades federativas na divulgação das informações, conformando o horizonte de 18 localidades pesquisadas.
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Paulo Sérgio Fracalanza1
Camila Kimie Ugino2
Alexis Saludjian3
INTRODUÇÃO
O decreto que institui a Nova Política de Educação a Distância (EaD), publicado em maio de 2025 pelo Ministério da Educação (MEC), representa uma inflexão importante na regulação da oferta de cursos superiores no Brasil. Sua publicação ocorre em um contexto de crescimento vertiginoso da EaD no país: segundo as projeções, já em 2024, o número de alunos de EaD ultrapassará o de discentes em formações presenciais.
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Jostein Houge*
As universidades estão formando economistas que podem construir modelos, mas não entendem de economia!
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Frederico Jorge Ferreira Costa
Emmanoel Ferreira Lima
Há caminhos para superar ideias de “estabilidade monetária” e “austeridade fiscal” entoadas pela Faria Lima. Estado pode produzir e distribuir riquezas – assim como concentrá-la. Uma virada à esquerda de Lula 3 exigiria rechaçar a teoria monetarista que amarra o desenvolvimento
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Paulo Nogueira Batista Jr*
Hoje vou deixar de lado questões candentes do momento (Donald Trump, tarifas, BRICS, eleições de 2026 etc.) para abordar um tema mais estrutural – a notória e tenebrosa turma da bufunfa. E vou pegar alguns de seus integrantes para Cristo.
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Leda Paulani*
Quero, em primeiro lugar, agradecer o convite que me foi feito para estar, em tão honrosa companhia, na mesa de encerramento deste evento1. Seus organizadores, que, com justa razão comemoram os cinco anos de existência do Made – este Centro de Pesquisas em Macroeconomia das Desigualdades que tão milagrosamente nasce e sobrevive numa escola tão conservadora como esta – me pedem que fale sobre as “perspectivas da economia e da democracia num mundo em crise”.
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Paul Krugman*
Por que os ricos foram ficando mais ricos?
Entre a Segunda Guerra Mundial e a década de 1970, as disparidades de renda na América do Norte eram relativamente estreitas. Algumas pessoas eram ricas e muitas eram pobres, mas a desigualdade geral entre os americanos em termos de riqueza, renda e status era baixa o suficiente para que o país tivesse uma sensação de prosperidade compartilhada. As coisas são muito diferentes hoje, pois a sociedade americana é assolada por extrema desigualdade, fragmentação econômica e guerra de classes.
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