“Vamos retomar o nosso quintal”
Paulo Nogueira Batista Jr*
Sempre digo que o Brasil não cabe no quintal de ninguém. Cheguei a publicar um livro com este título. Nem todo mundo concorda, porém.
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Paulo Nogueira Batista Jr*
Sempre digo que o Brasil não cabe no quintal de ninguém. Cheguei a publicar um livro com este título. Nem todo mundo concorda, porém.
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Dani Rodrik*
Os eleitores da classe trabalhadora menos instruídos que aderiram à mensagem antielitista de Donald Trump continuarão sendo os perdedores
Primeiro
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Branco Milanovic*
Minha recente publicação no Substack sobre a eleição de Donald Trump e sua assunção dos poderes presidenciais atraiu bastante atenção, bem como críticas de pessoas que interpretaram erroneamente o artigo como um louvor a favor de Donald Trump. Fico muito satisfeito que o artigo tenha atraído a atenção de Martin Wolf, do Financial Times, que é um dos analistas mais respeitados das políticas econômicas domésticas e internacionais.
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Fernando Rugitsky*
Os bancos centrais estão de volta ao centro das atenções. Após mais de três décadas de inflação baixa nos países ricos, o aumento dos preços observado entre 2021 e 2023 empurrou discussões que ocorriam nos confins da academia de volta para a esfera pública. Esses debates não se restringem a questões econômicas técnicas, mas tratam diretamente da atuação política dos bancos centrais.
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Primeiro:
A partir de 2016, o capitalismo brasileiro ingressou em uma nova etapa histórica: a da consolidação do Estado neoliberal. Essa fase se caracteriza pela intensificação da produção destrutiva da força de trabalho, fenômeno que denomino “superexploração destrutiva”. O capitalismo brasileiro está alinhado ao capitalismo global e à crise estrutural do capital. As tendências destrutivas assumem proporções ampliadas devido à nossa condição de capitalismo dependente e subalterno à ordem do capital.
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Foi publicado o Texto para Discussão nº066, elaborado por Lauro Mattei, com o título “O salário mínimo e a velha cantilena dos rentistas”.
Para ler o texto, basta clicar aqui ou acessar a Aba de Textos para Discussão.
João dos Reis Silva Júnior*
O cenário pós-Segunda Guerra Mundial configurou um divisor de águas na estruturação de direitos laborais, com Estados nacionais implementando arcabouços legais para mitigar desigualdades exacerbadas pelo conflito. A Organização Internacional do Trabalho (OIT), instituída em 1919, e a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) consolidaram-se como eixos normativos internacionais, assegurando preceitos como trabalho digno, liberdade associativa e remuneração adequada (Hepple, 2014).
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Paulo Nogueira Batista Jr. *
Donald Trump conseguirá fortalecer os Estados Unidos? Conseguirá, pelo menos, deter o seu declínio relativo? Ou irá acelerar a decadência do Império? Transcorridos apenas dois meses desde a sua posse, falta evidentemente a famosa perspectiva história. Mas questões candentes nunca esperam essa perspectiva. Para elas, vale sempre o ante mortem, não o post mortem.
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José Luis Fiori*
Ao se completarem dois meses da nova administração americana, o histrionismo de Donald Trump e a perplexidade dos europeus criam uma impressão duplamente falsa com relação à Guerra da Ucrânia. Por um lado, o presidente americano se comporta como se os EUA fossem o “país ganhador”, exigindo uma “reparação de guerra” do país derrotado, a Ucrânia, que foi seu grande aliado até anteontem.
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James K. Galbraith*
Monopoly is a powerful thing, particularly where economic ideas are concerned. If economists are to solve the problems that people care about, they must stop treating production as an afterthought and accept – as all other natural and social sciences have – that theories of equilibrium are a comforting nineteenth-century relic.
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Lauro Mattei*
INTRODUÇÃO
O tema em debate no momento continua sendo a elevação da inflação, uma vez que este é o quarto mês consecutivo que a taxa acumulada de inflação supera o teto estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (centro da meta de 3%, com mais 1,5% como teto). Dos nove grupos pesquisados pelo IPCA1, Transportes e Alimentos e bebidas foram os que mais contribuíram para que a inflação se mantivesse acima do teto, destacando-se que este foi o quinto mês consecutivo de aumentos registrados no grupo de alimentos e bebidas.
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Paulo Nogueira Batista Jr*
O presidente Lula corre sério risco de perder em 2026 e confirmar o malfadado efeito Orloff, se aparecer em 2026 com cara de terceira via
Há um aspecto intrigante, diria mesmo alarmante da nossa história recente. O Brasil vem seguindo com defasagem de poucos anos o que acontece nos Estados Unidos! E o padrão tem-se mostrado extraordinariamente repetitivo. É um novo “efeito Orloff”.
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