Guilherme Ronchi Razzini*
A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC/IBGE) divulgada no mês de junho e com dados referentes ao mês de abril de 2022 apresentou expansão tímida no cenário nacional (0,7%) e retração no estado catarinense (-0,2%). Apesar da expansão considerada pequena, o setor vem crescendo acima das expectativas da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e continua sem apresentar retração no ano no cenário nacional.
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Matheus Rosa*
A Pesquisa Industrial Mensal do IBGE (PIM-PF/IBGE), divulgada em junho e referente aos resultados de abril/22, mostrou a continuidade do cenário de estagnação da produção física da indústria nacional, uma vez que o resultado de 0,1% na série mensal com ajuste sazonal representa a terceira variação inexpressiva seguida registrada no ano. Em nível regional, o desempenho catarinense apresentou expansão com variação de 3,3%, resultado que reverte, em parte, a forte queda do mês anterior, ainda que não seja suficiente para superar o acumulado negativo do ano. Nas demais Unidades da Federação (UFs) os resultados foram desiguais, com retrações em 7 das 14 UFs pesquisadas. Os melhores resultados foram auferidos no Rio de Janeiro (5,9%), Santa Catarina (3,3%) e Bahia (3,0%), enquanto os piores foram observados estados do Mato Grosso (-4,7%), Paraná (-4,3%) e São Paulo (-2,8%).
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Vicente Loeblein Heinen[*]
O IBGE divulgou recentemente os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) relativos ao 1º trimestre de 2022, revelando que, tanto no Brasil quanto em Santa Catarina, o desemprego retornou à trajetória registrada antes da pandemia da Covid-19. A taxa de desocupação nacional caiu para 11,1%, ficando abaixo dos 12,4% registrados no mesmo período de 2020. No caso de Santa Catarina, esse indicador ficou em 4,5% no trimestre, também abaixo dos 5,7% do período pré-pandemia.
Vistos de forma isolada, esses números podem ser considerados bastante positivos. No entanto, a diminuição do desemprego não tem garantido alento para a maior parte da população, uma vez que tem sido acompanhada por significativas perdas de renda em todas as regiões do Brasil. Prova disso é que, mesmo com o número de ocupados no país já sendo 2,3% maior que antes da pandemia, a massa salarial ainda é 6% menor, fazendo com que a proporção de trabalhadores recebendo até 1 salário mínimo atinja o maior patamar desde 2012, quando teve início a série histórica da PNAD Contínua[1].
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Desigualdademercado de trabalhoRenda
Lauro Mattei[*]
Inicialmente cabem alguns esclarecimentos gerais sobre esse assunto diante de algumas confusões que ocorrem costumeiramente. A taxa de inflação procura mensurar o aumento do nível dos preços de bens e serviços em um determinado período. Mas a inflação só ocorre quando existir um crescimento generalizado do nível de preços, uma vez que há situações em que apenas alguns preços aumentam, enquanto os preços dos demais segmentos permanecem estáveis. Neste caso particular, não se pode falar em inflação, mas sim em aumentos de preços daquele setor específico. Assim, a inflação reflete a média dos aumentos ou quedas dos preços ao longo de um período (um mês, por exemplo) e é apresentada em forma de um índice que leva em consideração os preços dos bens e serviços mais importantes para o conjunto da população. Atualmente o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é adotado pelo país como indicar do movimento inflacionário[1].
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Matheus Souza da Rosa[*]
A indústria de Santa Catarina registrou expansão no mês de fevereiro, com variação de 2,6% na série mensal com ajuste sazonal. O resultado positivo reafirma a expansão de 1% registrada na passagem de dezembro para janeiro, configurando a segunda expansão do ano. Em nível nacional, verificou-se variação positiva em menor magnitude, na ordem de 0,7%, num resultado que, ainda que positivo, é insuficiente para reverter a retração de -2% registrada em janeiro. Em ambos os casos, o ritmo atual é inferior à dinâmica do início de 2021, como ilustram os resultados da série mensal em comparação ao ano anterior e o acumulado no ano.
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Desde o início da pandemia causada pelo novo coronavírus o NECAT vem realizando estudos e debates sobre os impactos da Covid-19 na socioeconomia catarinense. Dada a importância de se ter um acompanhamento mais qualificado dos impactos da grave crise atual, a 17ª, 18ª e 19ªedições da Revista NECAT apresentaram, respectivamente, a primeira, segunda e terceira parte do Dossiê sobre os impactos da Covid-19 em Santa Catarina. Dando sequência a esse trabalho, a 20ª edição da Revista traz a quarta parte desse Dossiê, composto por novos estudos realizados pelo Núcleo, com o objetivo de divulgar seus resultados junto à comunidade acadêmica e à sociedade em geral.
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Milton Pomar *
Está no site da Universidade de Medicina Johns Hopkins a “prova dos nove” da responsabilidade direta e indireta do Presidente da República do Brasil e de seus ministros e ex-ministros da Saúde (https://coronavirus.jhu.edu/data/mortality): o País apresenta a maior taxa do mundo (312,3) de mortes por Covid-19 por 100 mil habitantes.
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Andrey de Paula e Silva[*]
Victor Hugo Azevedo Nass[**]
Dando sequência aos acompanhamentos mensais publicados no blog do Necat, o objetivo deste texto é analisar o comportamento do mercado formal de trabalho do Brasil e de Santa Catarina em fevereiro de 2022, a partir dos resultados do Novo CAGED[1]. Para isso, serão analisados os saldos mensais e as variações relativas do emprego formal por grupamento de atividade econômica, gênero, escolaridade, faixa de remuneração e mesorregião geográfica.
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Guilherme Ronchi Razzini[*]
A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE divulgada neste mês, com dados referentes ao mês de fevereiro, apresentou um cenário de expansão no cenário nacional e estadual. Os dados nacionais do volume de vendas do comércio varejista ampliado registraram, na série mês a mês com ajuste sazonal, expansão de 2%, o melhor desempenho desde julho de 2021. No estado catarinense, o resultado foi levemente menor, registrando expansão de 1,7% na mesma comparação.
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Andrey Ide[*]
Após revisão, o setor de serviços brasileiro acumula queda de – 2% em 2022. Todavia, o setor permanece 5,4% acima do patamar pré-pandêmico.
A retração de janeiro descrita como “pequena” foi revista pelo IBGE. O recuo de -0,1% no volume de serviços foi atualizado para -1,8%. Estas últimas duas taxas negativas, -1,8% em janeiro e -0,2% em fevereiro, contribuem com a sequência de cinco retrações auferidas desde agosto de 2021, demonstrando a perda de fôlego do setor que segue uma trajetória deficitária.
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Matheus Rosa[*]
A produção física industrial catarinense registrou expansão nos primeiros dados divulgados em referência ao desempenho de 2022. É o que mostra a Pesquisa Industrial Mensal do IBGE divulgada em março. Oposto ao resultado catarinense – de 1,6% na série mensal com ajuste sazonal – o resultado nacional foi negativo, com queda de -2,2%. Já na comparação com janeiro de 2021 foram consolidadas retrações em ambos os casos – em Santa Catarina -9,4% e no Brasil -7,2% – ilustrando uma diferença relevante entre o cenário do início de 2021 e o contexto atual.
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Andrey Ide[*]
No Brasil, apesar do setor crescer 9,5% em relação a janeiro de 2021, três dos cinco subsetores recuaram de dezembro para janeiro.
Logo após terminar 2021 com a maior taxa histórica de fechamento anual (10,9% em dezembro), o setor de serviços recuou -0,1% entre dezembro e janeiro de 2022. É o que revelam os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) disponibilizada pelo IBGE. Apesar do pequeno recuo, o setor de serviços ainda se encontra 7,1 pontos percentuais (p.p.) acima do patamar pré-pandêmico. Segundo o Gráfico 1, este ainda é um dos resultados mais expressivos desde 2018.
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Andrey de Paula e Silva[*]
Victor Hugo Azevedo Nass[**]
Dando sequência aos acompanhamentos mensais publicados no blog do Necat, o objetivo deste texto é analisar o comportamento do mercado formal de trabalho do Brasil e de Santa Catarina em janeiro de 2022, a partir dos resultados do Novo CAGED[1]. Para isso, serão analisados os saldos mensais e as variações relativas do emprego formal por grupamento de atividade econômica, gênero, escolaridade, faixa de remuneração e mesorregião geográfica.
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Guilherme Ronchi Razzini[*]
A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE divulgada neste mês, com dados referentes ao mês de janeiro e dando início aos dados referentes a 2022, apresentou um cenário de queda no cenário nacional e leve expansão no cenário estadual. Os dados nacionais do volume de vendas do comércio varejista ampliado registraram na série mês a mês com ajuste sazonal retração de -0,30%. No estado catarinense, o resultado foi diferente do cenário nacional, e registrou expansão de 1,7% na mesma comparação.
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Juliano Giassi Goularti[*]
Introdução
O objetivo deste texto é problematizar a burla à sistemática constitucional de repasse dos 25% pertencentes aos municípios pelo governo de Santa Catarina através da política de renúncia de receita do ICMS. Muito embora a repartição de receitas tributárias prevista no art. 159 da Constituição Federal de 1988 (CRFB-88) não retira dos respectivos entes, no caso do estado, a prerrogativa de instituir e, por conseguinte, renunciar aos tributos de competência própria, pode-se dizer que essas renúncias, estimadas em R$ 14,01 bilhões,[1] para 2022, constituem uma das fissuras do pacto federativo garantidos pela CRFB-88.
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