-
Como a economia perdeu sua alma
Jostein Houge*
As universidades estão formando economistas que podem construir modelos, mas não entendem de economia!
Continue a leitura » » -
Brasil: sinfonia de uma nota só do neoliberalismo*
Frederico Jorge Ferreira Costa
Emmanoel Ferreira Lima
Há caminhos para superar ideias de “estabilidade monetária” e “austeridade fiscal” entoadas pela Faria Lima. Estado pode produzir e distribuir riquezas – assim como concentrá-la. Uma virada à esquerda de Lula 3 exigiria rechaçar a teoria monetarista que amarra o desenvolvimento
Continue a leitura » » -
A turma (ou turba) da bufunfa
Paulo Nogueira Batista Jr*
Hoje vou deixar de lado questões candentes do momento (Donald Trump, tarifas, BRICS, eleições de 2026 etc.) para abordar um tema mais estrutural – a notória e tenebrosa turma da bufunfa. E vou pegar alguns de seus integrantes para Cristo.
Continue a leitura » » -
Economia e democracia num mundo em crise
Leda Paulani*
Quero, em primeiro lugar, agradecer o convite que me foi feito para estar, em tão honrosa companhia, na mesa de encerramento deste evento1. Seus organizadores, que, com justa razão comemoram os cinco anos de existência do Made – este Centro de Pesquisas em Macroeconomia das Desigualdades que tão milagrosamente nasce e sobrevive numa escola tão conservadora como esta – me pedem que fale sobre as “perspectivas da economia e da democracia num mundo em crise”.
Continue a leitura » » -
A desigualdade nos Estados Unidos
Paul Krugman*
Por que os ricos foram ficando mais ricos?
Entre a Segunda Guerra Mundial e a década de 1970, as disparidades de renda na América do Norte eram relativamente estreitas. Algumas pessoas eram ricas e muitas eram pobres, mas a desigualdade geral entre os americanos em termos de riqueza, renda e status era baixa o suficiente para que o país tivesse uma sensação de prosperidade compartilhada. As coisas são muito diferentes hoje, pois a sociedade americana é assolada por extrema desigualdade, fragmentação econômica e guerra de classes.
Continue a leitura » » -
A corajosa posição do Brasil contra Trump
Joseph E. Stiglitz*
Durante décadas, os Estados Unidos foram os campeões da democracia, do estado de direito e dos direitos humanos. Claro, havia discrepâncias gritantes entre a retórica e a realidade: durante a Guerra Fria, os EUA derrubaram governos democraticamente eleitos na Grécia, Irã, Chile e em outros lugares em nome da derrota do comunismo.
Continue a leitura » » -
Informativo NECAT – 42ª edição: Agosto de 2025
Foi publicada a edição de número 42 do informativo NECAT.
Para fazer a leitura completa, basta clicar aqui ou acessar a aba Inf. Necat Edição atual.
-
As tarifas comerciais do governo trump e seus possíveis impactos sobre as exportações catarinenses
Lauro Mattei*
Desde o início do segundo mandato do Governo Trump (janeiro de 2025) o centro do debate tem sido a política comercial dos EUA em relação ao restante do mundo. Na verdade, Trump apenas está retomando assunto que já havia sido bastante polêmico em seu mandato anterior (2017-2020). Naquela época, visando conter os déficits comerciais dos EUA com a China, houve um aumento médio das tarifas sobre as exportações daquele país de 1,5% para 2,5%. Registre-se que tal processo foi implementado à época em conflito aberto com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) que estavam em vigor.
Continue a leitura » » -
No mês de maio/25 a geração de empregos formais no setor de serviços compensou as perdas nos setores agropecuário e comércio
Tamires Boing*
João Marcelo sovinski**
Os dados do Novo Caged de maio/2025 evidenciaram que o mercado de trabalho formal do país se expandiu em 0,3%, com abertura de 148,9 mil vagas. Já em Santa Catarina foram gerados 366 novos postos de trabalho, o que corresponde a uma expansão praticamente nula e indica ausência de crescimento no mês, conforme demonstrado na Tabela 1. Quando descontados os efeitos sazonais, o crescimento do país permanece o mesmo (0,3%), enquanto em Santa Catarina, após o ajuste, ocorreu uma expansão de 0,2%.
Continue a leitura » » -
Setor de serviços catarinense contraiu 0,9% em maio/25
Kauê Soares Alexandre*
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) acompanha o comportamento conjuntural do setor de serviços no país e nas 27 Unidades Federativas (UFs) ao pesquisar a receita bruta de serviços em empresas juridicamente constituídas, cujo número de pessoas ocupadas que desempenham como atividade principal um serviço não-financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação, seja igual ou superior a 20. Em 11 de julho foi divulgada a vigésima nona edição da pesquisa, relativa ao mês de maio de 2025, após o início das alterações metodológicas que visaram captar melhor as mudanças econômicas em curso2.
Continue a leitura » » -
Comércio varejista catarinense sofreu redução de 2,1% no mês de maio/25
Rafael Nicolo Serra Ferreira*
A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é um indicador fundamental que acompanha o comportamento conjuntural do varejo no Brasil. A pesquisa investiga a receita bruta de revenda em empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, cuja atividade principal é o comércio. Realizada mensalmente, a PMC abrange as 27 Unidades da Federação e produz indicadores de volume e receita nominal de vendas, com séries atualizadas periodicamente, tendo o ano de 2022 como base de referência. A análise também contempla o comércio varejista ampliado, que inclui os segmentos de veículos, motos, partes e peças e material de construção.
Continue a leitura » » -
Produção industral catarinense recuou 0,2% em maio de 2025
Gabriel Schwalbe Hoffmann*
A pesquisa sobre a Produção Industrial Mensal – PIM Regional é realizada pelo IBGE desde a década de 1970 sintetizando um conjunto de indicadores de curto prazo relativos ao comportamento da produção real da indústria extrativa e de transformação. Para tanto, são produzidos índices mensais para 17 unidades da federação segundo o critério de que tais unidades federativas tenham participação de, no mínimo, 0,50% do total do valor da transformação nacional. Ressalta-se que no caso da região Nordeste é realizado um agregado regional, razão pela qual tal região figura junto com as unidades federativas na divulgação das informações, conformando o horizonte de 18 localidades pesquisadas.
Continue a leitura » » -
Economia neoclássica versus economia keynesiana
Marcos de Queiroz Grillo*
Os neoclássicos, no seu intento de desenvolvimento de uma análise precisa, rejeitaram a realidade e verdades óbvias universais, agarrando-se na ficção
Continue a leitura » » -
Uma teoria da regulação do capitalismo
Michel Aglietta*
Esse é um texto da clássica obra do economista francês Michel Aglietta que faleceu no início de 2025, cujo título original é: Regulação e crises do capitalismo: as experiências dos Estados Unidos, publicado em 1976.
Continue a leitura » » -
Mapa da fome e mapa dos juros
Paulo Kliass*
O Brasil saiu novamente do Mapa da Fome, de acordo com informações divulgadas pela “Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura” (FAO/ONU). A novidade foi apresentada durante o evento denominado 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU, realizado no final de julho na Etiópia. A primeira vez que tal fato ocorreu foi em 2014, quando o País apresentou resultados de políticas públicas que permitiram que saíssemos do Mapa da Fome. Esta importante conquista havia sido alcançada depois de uma sequência de 11 anos de programas governamentais iniciados no primeiro mandato de Lula em 2003. Um dos instrumentos mais conhecidos para tal feito é o Programa Fome Zero.
Continue a leitura » »