Lauro Mattei[*]
Inicialmente é necessário destacar, mais uma vez, a importância da vacinação para o conjunto da população, uma vez que somente um percentual elevado de pessoas imunizadas irá propiciar a chance concreta de controlar em definitivo a atual pandemia. Por isso, a ciência tem seguidamente reafirmado a necessidade de tomar também as doses de reforço dos imunizantes visando manter o maior número possível de pessoas protegidas, passo considerado essencial para cortar o círculo virtuoso do novo coronavírus. Além disso, a ciência também confirmou que as pessoas mais idosas e com comorbidades são os grupos sociais mais vulneráveis ao novo coronavírus. Por isso, esse público foi priorizado desde o início do programa de imunização da população do país.
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Lauro Mattei[*]
A vacinação da população catarinense contra a Covid-19 continua apresentando graves problemas quando ela é analisada a partir das diferentes faixas etárias da população, conforme é mostrado no Quadro 1, que considere a população entre 20 e 49 anos de idade.
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Lauro Mattei[*]
A vacinação da população catarinense contra a Covid-19 continua apresentando graves problemas quando ela é analisada a partir das diferentes faixas etárias da população, conforme é mostrado no Quadro 1, que considere a população adolescente entre 12 e 19 anos de idade.
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Lauro Mattei[*]
Ao longo das últimas décadas o Brasil se tornou uma referência mundial na vacinação infantil, inclusive com erradicação de doenças infectocontagiosas que ainda persistem em alguns países desenvolvidos. Anualmente as campanhas de vacinação eram bem sucedidas e uma imensa parcela da população aderia aos distintos programas de imunização das crianças incentivada pelo Governo Federal.
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Lauro Mattei[1]
A Tabela 1 apresenta a evolução agregada a cada mês dos óbitos que ocorreram em Santa Catarina desde o início da pandemia. Inicialmente é importante registrar que as taxas de crescimento nos meses iniciais apresentam um percentual bastante elevado em função de que o número absoluto de ocorrências era extremamente baixo até o mês de julho de 2020. Com o surgimento do primeiro surto expressivo da doença nos meses seguintes, esse panorama se alterou, fazendo com que essas taxas refletissem mais adequadamente a realidade. Desta forma, nota-se que o aumento mais expressivo do número de óbitos só vai acontecer a partir do mês de julho de 2020, com forte expansão no mês seguinte. Em termos percentuais, essas ocorrências nesses dois meses (julho e agosto) representam 36% de todos os óbitos que ocorreram no ano de 2020.
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Andrey Ide[*]
Os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS/IBGE) divulgados em junho revelam que o volume do setor de serviços no país obteve variação positiva de 0,2% em abril de 2022. Na série acumulada anual, os quatro primeiros meses do ano auferiram alta de 9,5% se comparados com o mesmo período em 2021. Neste mês, o resultado brasileiro ficou concentrado em apenas duas atividades: serviços de informação e comunicação (0,7%) e serviços prestados às famílias (1,9%).
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Andrey de Paula e Silva[*]
Victor Hugo Azevedo Nass[**]
Dando sequência às análises mensais sobre a evolução do mercado formal de trabalho no Brasil e em Santa Catarina analisam-se as informações relativas ao mês de abril de 2022, segundo os resultados do Novo CAGED. Para isso, serão considerados os saldos mensais e as variações relativas do emprego formal por grupamento de atividade econômica, de gênero, de escolaridade, de faixa de remuneração, das mesorregiões catarinenses e do desempenho das maiores cidades do estado.
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Guilherme Ronchi Razzini*
A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC/IBGE) divulgada no mês de junho e com dados referentes ao mês de abril de 2022 apresentou expansão tímida no cenário nacional (0,7%) e retração no estado catarinense (-0,2%). Apesar da expansão considerada pequena, o setor vem crescendo acima das expectativas da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e continua sem apresentar retração no ano no cenário nacional.
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Matheus Rosa*
A Pesquisa Industrial Mensal do IBGE (PIM-PF/IBGE), divulgada em junho e referente aos resultados de abril/22, mostrou a continuidade do cenário de estagnação da produção física da indústria nacional, uma vez que o resultado de 0,1% na série mensal com ajuste sazonal representa a terceira variação inexpressiva seguida registrada no ano. Em nível regional, o desempenho catarinense apresentou expansão com variação de 3,3%, resultado que reverte, em parte, a forte queda do mês anterior, ainda que não seja suficiente para superar o acumulado negativo do ano. Nas demais Unidades da Federação (UFs) os resultados foram desiguais, com retrações em 7 das 14 UFs pesquisadas. Os melhores resultados foram auferidos no Rio de Janeiro (5,9%), Santa Catarina (3,3%) e Bahia (3,0%), enquanto os piores foram observados estados do Mato Grosso (-4,7%), Paraná (-4,3%) e São Paulo (-2,8%).
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Vicente Loeblein Heinen[*]
O IBGE divulgou recentemente os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) relativos ao 1º trimestre de 2022, revelando que, tanto no Brasil quanto em Santa Catarina, o desemprego retornou à trajetória registrada antes da pandemia da Covid-19. A taxa de desocupação nacional caiu para 11,1%, ficando abaixo dos 12,4% registrados no mesmo período de 2020. No caso de Santa Catarina, esse indicador ficou em 4,5% no trimestre, também abaixo dos 5,7% do período pré-pandemia.
Vistos de forma isolada, esses números podem ser considerados bastante positivos. No entanto, a diminuição do desemprego não tem garantido alento para a maior parte da população, uma vez que tem sido acompanhada por significativas perdas de renda em todas as regiões do Brasil. Prova disso é que, mesmo com o número de ocupados no país já sendo 2,3% maior que antes da pandemia, a massa salarial ainda é 6% menor, fazendo com que a proporção de trabalhadores recebendo até 1 salário mínimo atinja o maior patamar desde 2012, quando teve início a série histórica da PNAD Contínua[1].
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Lauro Mattei[*]
Inicialmente cabem alguns esclarecimentos gerais sobre esse assunto diante de algumas confusões que ocorrem costumeiramente. A taxa de inflação procura mensurar o aumento do nível dos preços de bens e serviços em um determinado período. Mas a inflação só ocorre quando existir um crescimento generalizado do nível de preços, uma vez que há situações em que apenas alguns preços aumentam, enquanto os preços dos demais segmentos permanecem estáveis. Neste caso particular, não se pode falar em inflação, mas sim em aumentos de preços daquele setor específico. Assim, a inflação reflete a média dos aumentos ou quedas dos preços ao longo de um período (um mês, por exemplo) e é apresentada em forma de um índice que leva em consideração os preços dos bens e serviços mais importantes para o conjunto da população. Atualmente o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é adotado pelo país como indicar do movimento inflacionário[1].
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Matheus Souza da Rosa[*]
A indústria de Santa Catarina registrou expansão no mês de fevereiro, com variação de 2,6% na série mensal com ajuste sazonal. O resultado positivo reafirma a expansão de 1% registrada na passagem de dezembro para janeiro, configurando a segunda expansão do ano. Em nível nacional, verificou-se variação positiva em menor magnitude, na ordem de 0,7%, num resultado que, ainda que positivo, é insuficiente para reverter a retração de -2% registrada em janeiro. Em ambos os casos, o ritmo atual é inferior à dinâmica do início de 2021, como ilustram os resultados da série mensal em comparação ao ano anterior e o acumulado no ano.
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Desde o início da pandemia causada pelo novo coronavírus o NECAT vem realizando estudos e debates sobre os impactos da Covid-19 na socioeconomia catarinense. Dada a importância de se ter um acompanhamento mais qualificado dos impactos da grave crise atual, a 17ª, 18ª e 19ªedições da Revista NECAT apresentaram, respectivamente, a primeira, segunda e terceira parte do Dossiê sobre os impactos da Covid-19 em Santa Catarina. Dando sequência a esse trabalho, a 20ª edição da Revista traz a quarta parte desse Dossiê, composto por novos estudos realizados pelo Núcleo, com o objetivo de divulgar seus resultados junto à comunidade acadêmica e à sociedade em geral.
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Milton Pomar *
Está no site da Universidade de Medicina Johns Hopkins a “prova dos nove” da responsabilidade direta e indireta do Presidente da República do Brasil e de seus ministros e ex-ministros da Saúde (https://coronavirus.jhu.edu/data/mortality): o País apresenta a maior taxa do mundo (312,3) de mortes por Covid-19 por 100 mil habitantes.
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Andrey de Paula e Silva[*]
Victor Hugo Azevedo Nass[**]
Dando sequência aos acompanhamentos mensais publicados no blog do Necat, o objetivo deste texto é analisar o comportamento do mercado formal de trabalho do Brasil e de Santa Catarina em fevereiro de 2022, a partir dos resultados do Novo CAGED[1]. Para isso, serão analisados os saldos mensais e as variações relativas do emprego formal por grupamento de atividade econômica, gênero, escolaridade, faixa de remuneração e mesorregião geográfica.
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